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06 novembro 2013

Crianças mergulham em rio poluído no Recife para pegar latinhas; MP entra com ação contra prefeitura

  

A realidade das crianças que recolhem latinhas para
reciclagem no canal do Arruda, zona norte do Recife, em Pernambuco, se tornou
alvo de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho contra
a prefeitura da capital. O registro da triste rotina de três crianças que vivem
do lixo foi feito pelo fotógrafo Diego Nigro, do Jornal do Commercio. 

 De acordo com perfil dos catadores brasileiros elaborado
pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), baseado no Censo 2010 (IBGE),
3,6% dos 20.166 pernambucanos que trabalham com reciclagem têm entre dez e 17
anos. São, oficialmente, 726 crianças e adolescentes no Estado que tiram seu
sustento como catadores

A prefeitura informou que, no caso específico do canal do
Arruda, já tem em andamento um projeto de urbanização do local que inclui uma
espécie de triagem do lixo, o que poderá beneficiar famílias que vivem da
reciclagem. O órgão informou ainda que encaminhou mais de dez agentes para
trabalharem na limpeza do canal na segunda-feira (4)


Segundo o Ministério Público do Trabalho, foi encaminhada uma lista de 13
pedidos para que a prefeitura faça ações a fim de acabar com o trabalho
infantil na cidade. Entre as recomendações, a administração municipal tem 120
dias para averiguar quantas e que em condições os menores de idade estão trabalhando. A
partir disso, será dado prazo de 30 dias para inseri-los em programas
sociais. O MP avaliou que a prefeitura está em falha para resolver o problema

A realidade das crianças que recolhem latinhas para reciclagem no canal do Arruda, zona norte do Recife, em Pernambuco, se tornou alvo de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho contra a prefeitura da capital. O registro da triste rotina de três crianças que vivem do lixo foi feito pelo fotógrafo Diego Nigro, do Jornal do Comercio.

De acordo com perfil dos catadores brasileiros elaborado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), baseado no Censo 2010 (IBGE), 3,6% dos 20.166 pernambucanos que trabalham com reciclagem têm entre dez e 17 anos. São, oficialmente, 726 crianças e adolescentes no Estado que tiram seu sustento como catadores.


Foto: Diego Nigro/JC Imagens/Estadão Conteúdo

 

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